um casal
em tralhariz

Olá a todos! Somos a Daniela e o Pedro, as caras por detrás deste projeto que construímos a cada dia com todo o carinho e que, mais do que um negócio, é para nós uma forma de estar na Vida e no Mundo. Acreditamos na gentileza, no amor, na beleza das coisas simples e genuínas, nessa força subtil que move montanhas e que todos temos dentro de nós. Desacelerar e viver mais perto do que é real foi, para nós, como esperamos que seja para quem nos visita, uma viagem rumo a um maior bem-estar físico e emocional e a um verdadeiro sentido de felicidade e realização. Um parêntesis na vida agitada que muitas vezes se impõe a tudo o resto. O Casal de Tralhariz pretende ser esse oásis de serenidade, de resgate de um ritmo mais natural, sustentável e que nos aproxime de tantos bons hábitos que esquecemos, mas que ainda assim reconhecemos como essenciais. Declaradamente apaixonados pelo Douro Superior e Vale do Tua, pela arte de bem receber, apanágio das boas gentes transmontanas, adoramos partilhar a nossa paixão pela Natureza, por uma vida mais descomplicada e recheada de boas memórias. De nós e da nossa equipa pode esperar sempre um sorriso, uma palavra amável e total disponibilidade para tornar a sua estadia uma experiência memorável.

Bem-vindos a Tralhariz!

Por favor, sintam-se em casa.

A história de
tralhariz

Na remota aldeia duriense de Tralhariz subsistem dois edifícios marcantes do século XVIII: a Casa de Tralhariz e a Capela do Bom Jesus, ambos pertencentes à propriedade hoje conhecida como Casal de Tralhariz, como sempre lhe chamaram na aldeia. À Casa de Tralhariz estiveram ligadas algumas das mais influentes famílias da região de Carrazeda de Ansiães, como os Sampaios, os Morais, os Tavares e os Frias. Nesta casa viveriam ainda dois governadores de Moçambique, de famílias distintas e em diferentes épocas. Quanto à Capela do Bom Jesus, pequena ermida abandonada num cabeço atualmente já acessível, trata-se de um dos mais interessantes exemplos de calvário rural, com pinturas murais barrocas.

A propriedade foi adquirida pela família Alvim Coelho em 2002 (que a detém até aos dias de hoje), surgindo como consequência da vontade da compra de mais vinhas, dado que o negócio central da família assenta na produção vinícola e de azeite na Região do Douro Superior. O negócio incluía na altura não só as vinhas desejadas, mas também esta propriedade com a ruína de um Solar do Séc. XVIII, a habitação dos caseiros e uma série de outras dependências destinadas à criação de animais domésticos e agasalho dos animais de trabalho, bem como uma floresta de pinheiros mansos no cimo da qual se ergue a capela de Bom Jesus de Tralhariz. Começou então a desenhar-se o que viria a ser a Quinta Casal de Tralhariz, tal como a conhecemos hoje! Já em 2009, 7 anos depois, dar-se-iam por concluídas as obras de recuperação e a tão aguardada abertura ao público. Desde então tem sido nossa missão acolher, à boa maneira transmontana, todos quantos nos visitam, dando a conhecer esta parte ainda tão inexplorada e autêntica do Vale do Douro e a Natureza mais selvagem e intocada do Vale do Tua.

“… acolher, à boa maneira transmontana, todos quantos nos visitam, dando a conhecer esta parte ainda tão inexplorada e autêntica do Vale do Douro e a Natureza mais selvagem e intocada do Vale do Tua.”

Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão.